Números – para Pitágoras

 

Última edição do Guiness Book

Corações a mais de mil

E eu com esses números?

Cinco extinções em massa

Quatrocentas humanidades

E eu com esses números?

Solidão a dois

Dívida externa

Anos luz

Aos 33 Jesus na cruz

Cabral no mar aos 33

E eu… o que faço com esses números?

Eu… o que faço com esses números?

A medida de amar é amar sem medida

Velocidade máxima permitida

A medida de amar é amar sem medida

Nascimento e Silva 107

Corrientes, tres, cuatro, ocho

E eu com esses números?

Traço de audiência

Tração nas 4 rodas

E eu… o que faço com esses números?

Sete vidas   Mais de mil destinos

Todos foram tão cretinos

Quando elas se beijaram

A medida de amar é amar sem medida

Preparar pra decolar

Contagem regressiva

A medida de amar é amar sem medida

Mega, Ultra, Híper, micro, baixas calorias

Kilowatts, Gigabytes…

E eu… o que faço com esses números?

Eu… o que faço com esses números?

A medida de amar é amar sem medida

A medida de amar é amar sem medida

Velocidade máxima permitida

A medida de amar é amar sem medida

Engenheiros do Hawaii – Terra de Gigantes/ Números

Engenheiros do Hawaii – Terra de Gigantes

Hey Mãe!

Eu tenho uma guitarra elétrica

Durante muito tempo isso foi tudo

Que eu queria fazer

Mas, hey mãe!

Alguma coisa ficou pra trás

Antigamente eu sabia exatamente o que fazer

Hey mãe!

Tem uns amigos tocando comigo

Eles são legais, além do mais,

Não querem nem saber

Mas agora, lá fora

O mundo todo é uma ilha

Há milhas, e milhas, e milhas

De qualquer lugar

Nessa terra de gigantes

Eu sei, já ouvimos tudo isso antes

A juventude é uma banda

Numa propaganda de refrigerantes

As revistas, as revoltas, as conquistas da juventude

São heranças, são motivos pra mudanças de atitude

Os discos, as danças, os riscos da juventude

A cara limpa, a roupa suja, esperando que o tempo mude

Nessa terra de gigantes

Tudo isso já foi dito antes

A juventude é uma banda

Numa propaganda de refrigerantes

Hey mãe!

Eu já não esquento a cabeça

Durante muito tempo

Isso era só o que eu podia fazer

Mas, hey hey mãe!

Por mais que a gente cresça

Há sempre alguma coisa que a gente

Não consegue entender

Por isso, mãe

Só me acorda quando o sol tiver se posto

Eu não quero ver meu rosto

Antes de anoitecer

Pois agora lá fora,

O mundo todo é uma ilha

Há milhas, e milhas, e milhas…

Nessa terra de gigantes

Que trocam vidas por diamantes

A juventude é uma banda

Numa propaganda de refrigerantes

Mega, ultra, hiper, micro, baixas calorias,

Kilowats, gigabites

Traço de audiência

Tração nas quatro rodas

E eu, o que faço com esses números?

Eu, o que faço com esses números?

Nessa terra de gigantes

Eu sei, já ouvimos, tudo isso antes

A juventude é uma banda

Numa propaganda de refrigerantes

Hey mãe…..hey mãe

Todos vivemos na América? – Rammstein

Em tempos de globalização a cultura também se globaliza. Consumimos o mesmo lixo, produzido para fácil digestão e pouca reflexão. A arte torna-se mercadoria, tudo se transforma em mercadoria. Homens em currais, prontos para o abate. Pensamos que podemos escolher e comprar, mas no fim, somos escolhidos e comprados. Zygmunt Bauman, no livro Vida para Consumo, escreveu: “Na sociedade de consumidores, ninguém pode se tornar sujeito sem primeiro virar mercadoria, e ninguém pode manter segura sua subjetividade sem reanimar, ressuscitar e recarregar de maneira perpétua as capacidades esperadas e exigidas de uma mercadoria vendável”.

Aos amigos do além, não se esqueçam de avisar Descartes que o seu cógito foi alterado: Consumo, logo existo. Consumo, logo existo. Consumo, logo existo. Esse é o novo mantra da globalização.

Compro TV, Ipod, DVD, CD, Livro, Mc’Donald, Coca-Cola, batata frita, celular, Nike, Adidas, Volkswagen, Chevrolet, … Faço isso para sobreviver? Não! Mas só para ser lembrado, para que o sistema não se esqueça de que eu consumo. Para que ele não me transforme em mais um invisível do mundo globalizado. Para que eu não me esqueça que nasci para consumir e ser consumido.

Copiamos aquilo que tem de pior na América, não a América Latrina, mas a do Mickey Mouse. Em tempos de globalização, “todos vivemos na América!” América maravilhosa, WUNDEBAR!!! Não se esqueçam, – África, Ásia, Oceania, Europa e América – “Todos vivemos na América!”

Vejam o vídeo da banda Rammstein! Vale a pena!

Je N’aime Que Toi – Eu Amo Só Você

Música francesa. Para treinar o ouvido e se divertir.

Je n’aime que toi, vejam o clip e me respondam: dá pra acreditar no rapaz?

A música trata sobre ciúmes, triângulos amorosos, fidelidade e infidelidade. Jean Jacques Rousseau escreveu no Ensaio sobre a origem das línguas, que  o francês é a língua dos amantes, dos cochichos e sussurros, … por essa razão, não tinha língua melhor para cantar essa canção – Je N’aime Que Toi.

 

Quem se interessar mais sobre o tema “in-fidelidade” sugiro a leitura do livro: Fidelidade Obrigatória e outras deslealdades – Autor Flavio Braga, Ed. Best Seller.

Eis a sinopse do livro:
Este volume da coleção Amores Comparados ocupa-se de um tema bastante polêmico – a fidelidade. No texto ficcional ‘Fragmentos romanos’, Flávio Braga reúne algumas histórias divertidas e outras trágicas sobre a busca do prazer fora do contrato conjugal. O leitor poderá perceber como era vista a exclusividade sexual e a ausência dela na Antiguidade. Já o texto da época atual, baseado em um caso de consultório, mostra como ainda estamos sensíveis à idéia da não-exclusividade. O texto crítico que acompanha as duas narrativas analisa cada aspecto envolvido nesse jogo fascinante e perigoso.

Beirut

Conheci essa banda de modo acidental em uma das formaturas de colégio que participei. Vale a pena ouvir só pela sonoridade diferente. Beirut foi formada em 2006 em Santa Fé (Novo México – EUA) por Zach Condon. É fortemente influenciada pela música Folk, trazendo assim instrumentos como violinos, violoncelos, órgãos, pianos, ukeleles, tambores, congas, clarinetes, bandolim, guitarra, e trompetes.

Show Kevin Johansen

Ontem (18/02/2010) fui ao show de Kevin Johansen, um dos grandes nomes do pop argentino atual. Com grande carisma e simpatia, o cantor contagiou o público do Sesc Pompeia. Suas músicas apresentam um mix cultural do Alaska à Terra do Fogo. A banda “The Nada”, que o acompanhou em sua última turnê à Europa, também mostrou-se versátil e eclética. Esse foi o primeiro Show do festival Pompeia.Beat.

Informações sobre toda a programação veja no site do Sesc: http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/

Para conhecer a música de Kevin Johansen veja esses vídeos no youtube: