Apostilas de Filosofia – 3o. trimestre 2017

o-que-é-filosofia-600x264

9o. ano:

Versão Word:Apostila 9o ano Filosofia – 2017 – 3o. trimestre

Versão PDF:Apostila 9o ano Filosofia – 2017 – 3o. trimestre

Textos sobre os filósofos helenísticos: Epicurismo, Estoicismo, Cinismo e Pirronismo.

ofertas-livros-grandes-filosofos-1

2a. série:

Versão Word:Apostial 2a. série 2017 – 3o. trimestre

Versão PDF:Apostial 2a. série 2017 – 3o. trimestre

Textos de Kant, Stuart Mill, Nietzsche e Freud

livros-filosofia

3a. série:

Versão Word:Apostila3a serie Filosofia – 2017- 3o. trimestre

Versão PDF:Apostila3a serie Filosofia – 2017- 3o. trimestre

Textos de17 pensadores.

 

Eu no programa do Bial. Pequena corrupções com o Prof. Leandro Karnal

IMG-20170622-WA0005

Link para o programa:

https://globoplay.globo.com/v/5962303/programa/

 

Link para assistir apenas a minha fala:

https://globoplay.globo.com/v/5962298/

 

 

Vídeo realizado por alunas do Sion – Trabalho feminista

Trabalho referência em razão do tema abordado, das entrevistas feitas, do dado de realidade. Não tem como ficar cego para uma questão como essa. Obrigado por terem feito um trabalho tão importante.

Giovanna Neves

Maria Eduarda Rezende

24/03/2017

Kant – Teoria do conhecimento

Teoria do Conhecimento em Kant

O filósofo alemão Immanuel Kant responde à questão de como é possível o conhecimento afirmando o papel constitutivo de mundo pelo sujeito transcendental, isto é, o sujeito que possui as condições de possibilidade da experiência. O que equivale a responder: “o conhecimento é possível porque o homem possui faculdades que o tornam possível”. Com isso, o filósofo passa a investigar a razão e seus limites, ao invés de investigar como deve ser o mundo para que se possa conhecê-lo, como a filosofia havia feito até então.

Mas quais são exatamente, segundo Kant, estas faculdades ou formas a priori no homem que o permitem conhecer a realidade ou, em outros termos, o que são essas tais condições de possibilidade da experiência?

 

Em Kant, há duas principais fontes de conhecimento no sujeito:

  • A sensibilidade, por meio da qual os objetos são dados na intuição.
  • O entendimento, por meio do qual os objetos são pensados nos conceitos

 

Vejamos o que ele quer dizer com isso, começando pela intuição. Na primeira divisão da Crítica da Razão Pura, a “Doutrina Transcendental dos Elementos”, a primeira parte é intitulada “Estética Transcendental” (estética, aqui, não diz respeito a uma teoria do gosto ou do belo, mas a uma teoria da sensibilidade). Nela, Kant define sensibilidade como o modo receptivo – passivo – pelo qual somos afetados pelos objetos, e intuição, a maneira direta de nos referirmos aos objetos.

 

Funciona assim: tenho uma multiplicidade de sensações dos objetos do mundo, como cor, cheiro, calor, textura, etc. Estas sensações são o que podemos chamar de matéria do fenômeno, ou seja, o conteúdo da experiência. Mas para que todas estas impressões tenham algum sentido e entrem no campo do cognoscível (daquilo que se pode conhecer), elas precisam, em primeiro lugar, serem colocadas em formas a priori da intuição, que são o espaço e o tempo.

Estas formas puras da intuição surgem antes de qualquer representação mental do objeto; antes que se possa pensar a palavra “cadeira”, a cadeira deve ser apresentada, recebida, na forma a priori do espaço e do tempo. Este é o primeiro passo para que se possa conhecer algo.

Assim, apreendemos daqui duas coisas: primeiro, o conhecimento só é possível se os objetos da experiência forem dados no espaço e no tempo; e, segundo, espaço e tempo são propriedades subjetivas, isto é, atributos do sujeito e não do mundo (da coisa-em-si).

Espaço e tempo Espaço é a forma do sentido externo; e tempo, do sentido interno. Isto é, os objetos externos se apresentam em uma forma espacial; e os internos, em uma forma temporal.

Como Kant prova isso? Pense em uma cadeira em um espaço qualquer, por exemplo, em uma sala de aula vazia. Agora, mentalmente, retire esta cadeira da sala de aula. O que sobra? O espaço vazio. Agora tente fazer contrário, retirar o espaço vazio e deixar só a cadeira. Não dá, a menos que sua cadeira fique flutuando em uma dimensão extraterrena.

E o tempo? Ele é minha percepção interna. Só posso conceber a existência de um “eu” estando em relação a um passado e a um futuro. Só concebemos as coisas no tempo, em um antes, um agora e um depois. Voltemos ao exercício mental anterior: podemos eliminar a cadeira do tempo – ela foi destruída, não existe mais. Porém, não posso eliminar o tempo da cadeira – eu sempre a penso em uma duração, antes ou depois.
A conclusão é de que é impossível conhecer os objetos externos sem ordená-los em uma forma espacial – e de que nossa percepção interna destes mesmos objetos fica impossível sem uma forma temporal.

 

José Renato Salatiel, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação 17/06/2008

Fonte: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/kant—teoria-do-conhecimento-a-sintese-entre-racionalismo-e-empirismo.htm

Os Problemas da Filosofia

Clique no link ao lado para baixar o arquivo: Bertrahnd Russell – O Valor da Filosofia

Os Problemas da Filosofia

Bertrand Russell
1912, Oxford University Press, 1959, reimpresso em 1971-2
Tradução: Jaimir Conte
Capítulo XV
O Valor da Filosofia

Linha do Tempo – Filosofia

linha do tempo de filosofia - fabio mesquita

Charge e Filosofia – Descartes

061220_descartes_blogger

I shop therefore I am

Penso logo existo

penso,-logo,-existo

penso

Objetivo: apresentar por intermédio de uma charge a filosofia de René Descartes, precisamente, o cogito e a dúvida metódica.

Produto final: apresentação individual de uma charge filosófica. Preocupe-se com a apresentação, originalidade, produção de sua charge, pertinência filosófica, pois serão os critérios avaliativos.

Etapas:

1ª.: Apresentação de modelos, exemplos positivos.

2ª.: elaboração de frases de efeito que serão utilizadas na charge. Preparação de um esboço. Elaboração das imagens que serão utilizadas (desenho, colagem etc).

3ª.: Entrega (em pen-drive) e apresentação para sala de aula: Confirmar com o professor.

Critérios avaliativos:
• apresentação oral – conteúdo e não forma (1/3 da nota final)
• qualidade artística da charge – esforço na produção(1/3 da nota final)
• utilização do pensamento de Descartes (1/3 da nota final)
• a apresentação oral será realizada no último dia de aula de filosofia, cada aluno terá de 30 segundos a 1 minuto para explicar sua charge.

Filosofia para todos!

Sou professor de filosofia desde 2003. Me formei na USP em filosofia (2003) e história (2010), fiz mestrado também na USP (2007), tendo como tema de estudo a filosofia de Arthur Schopenhauer e o pensamento Oriental. Atualmente faço doutorado na USP (Filosofia) e leciono no Colégio Sion, São Luis e Brasil Canadá.

O objetivo central desse blog é divulgar a filosofia para além da sala de aula, por vezes dando continuidade a discussões travadas em classe e outras vezes  promovendo a reflexão a partir de expressões artísticas, culturais, sociais, contemporâneas. Enfim, tudo aquilo que não escapa à sede filosófica.